quarta-feira, 19 de novembro de 2008

1 - Introdução à Simbologia do Tarô

Ponto



Representa o espiritual em sua forma embrionária, ou seja, algo no início do seu desenvolvimento.



Círculo


Representa a realização espiritual, a perfeição. Ele simboliza um movimento cíclico, dinâmico e ainda o número dez.


OBS.: Semi-círculo


Representa a vontade de se realizar espiritualmente, de ser puro. Ele é um ciclo que não foi terminado mas deve se completar.


Cruz


A cruz exprime a oposição das forças, duas a duas, para dar nascimento à quinta essência. É a imagem da ação do Ativo sobre o Passivo, do espírito sobre a matéria. Representa que a cabeça domina o corpo.
Sabemos que a cruz exprime suas idéias porque é formada de uma barra vertical ( imagem do ativo ) e de uma barra vertical ( imagem do passivo ) com todas as analogias ligadas a estes termos ( positivo e negativo,atrativo e repulsivo, cheio e vazio, homem e mulher, yin e yang ).Esta cruz também é conhecida como cruz latina.



OBS.:Quando as feiticeiras querem exprimir suas idéias num pantáculo, formulam suas imprecações destruindo a harmonia da figura; elas colocam a cruz de cabeça para baixo e assim exprimem a s seguintes idéias: “ a matéria domina o espírito”, “ o mal é superior ao bem “, “ as trevas são preferíveis à luz”, “ o homem deve deixar-se guiar por seus mais baixos instintos e tudo fazer para destruir sua inteligência”.

Esta cruz também é conhecida como cruz de são pedro.


Triângulo


No tarô, o triângulo representa a espiritualidade polarizada, de acordo com o seu ápice sabemos se é polarizado para cima ou para baixo.Para maior compreensão desta figura de extrema importância, iremos anlisá-la mais profundamente.
O triângulo exprime idéias diferentes, de acordo com as posições tomadas por seu ápice.Em si mesmo, o triângulo é formado por duas linhas opostas, imagem do “ duplo “ e do antagonismo, que iriam perder-se no infinito sem se encontrarem jamais se uma terceira linha não viesse unir as duas, reconduzindo-as à unidade e constituindo a primeira figura fechada.


O triângulo com a cabeça para cima representa tudo o que vai de baixo para o alto.
Ele é, particularmente, o símbolo do fogo, do quente. É o mistério hierárquico da luz e da matéria, radical do fogo elementar. É o princípio formal do sol, da luz, das estrelas e de toda a vida natural.


Esta luz primitiva leva para o alto todos os fenômenos de suas virtudes porque, estando purificada pela unidade da luz incriada, ela se lança sempre rumo à Unidade de onde tira o seu ardor.


O triângulo de cabeça para baixo representa tudo o que vai do alto para baixo.
Ele é, particularmente, o símbolo da água, do úmido: é a Água Superceleste ou a Matéria Metafísica do mundo saindo do espírito protótipo, a mãe de todas as coisas que do binário produz o quaternário. Todos esses movimentos tendem para baixo, é daí que diz-se que a água individualiza as matérias particulares e os corpos de todas as coisas dando-lhes a existência.


A união dos dois triângulos representa a combinação do quente e do úmido, do sol e da lua, o princípio de todo a criação, a circulação da vida do céu à terra, a evolução para os Hindus.
Esta figura, chamada Selo de Salomão, representa o universo e seus dois Ternários: Deus e a natureza, é a imagem do macrocosmo.
A estrela de seis pontas é um símbolo muito conhecido, usado como talismã, amuleto atrativo de energias positivas recomendado contra qualquer tipo de adversidade, natural ou "sobrenatural". É confecionada como figura ou objeto e atualmente pode ser encontrada ornamentando ambientes, roupas, publicações e objetos como medalhas, pingentes e anéis. Nos livros de todos os bons mestres ocultistas do Ocidente existem comentários a este símbolo. De fato, a estrela com seis pontas remonta às eras pré-cristãs, época veramente nebulosas, e não é uma exclusividade da cultura judaica; ao contrário, pertence ao acervo de signos mágicos de diferentes povos em diferentes épocas.
A estrela é um legado que os patriarcas de Israel receberam no contexto do sincretismo religioso resultante do encontro das culturas hindu-arianas (Índia) e semitas da Mesopotâmia (atual Iraque). Desde Abraão, a estrela atravessou séculos até chegar ao Rei
Salomão, filho do Rei Davi. Os segredos da estrela foram revelados a Salomão como parte de sua iniciação nos Mistérios de Deus. Salomão, ícone representativo de sabedoria, foi, realmente, um Mago, ou seja, um conhecedor de forças metafísicas. A "lenda histórica" conta que Salomão obteve a revelação das Ciências Ocultas de fonte divina, Ciência esta que consiste na Cabala Judaica, "magia" das relações de poder entre números e palavras.
A Cabala trata do controle da energia mental (ou pensamento) através de um sistema de rituais (ações repetidas) onde se destaca a utilização de símbolos acompanhados de invocações (falas, chamados, fórmulas verbais, versos, orações). A estrela de seis pontas é considerada o mais poderoso dos símbolos mágicos cabalísticos, usado como objeto de meditação sempre que se deseja uma conexão com Deus. Tal meditação pretende alcançar um estado de consciência, que não é sono nem vigília, caracterizado pela experiência de esquecimento ou abstração do Ego pessoal (a personalidade condicionada pelo mundo) e conseqüente sentimento de identificação com o Eu Real, o Eu superior que é Uno ou indissociável do Criador de Todas as Coisas. Esta unidade do homem com Deus é a razão pela qual todas as religiões do mundo afirmam que "Deus está dentro de cada um de nós". O " Namastê ", cumprimento dos japoneses, significa "O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em Você".
Pitágoras foi um filósofo grego dedicado a estudos matemáticos e reconhecidamente um Iniciado Ocultista. Em seu sistema de explicação da realidade, considerava o "Número" como matriz metafísica do universo objetivo, ou seja, a realidade emana de combinações de "entidades numéricas" realizadas num plano ontológico sutil (plano de Ser abstrato, não físico), não perceptível aos sentidos humanos. Quando Pitágoras diz "Número" está querendo significar ser ou seres metafísicos e primordiais. Cada número, em escala de 1 a 9, representa uma "entidade metafísica" ou uma realidade, uma situação metafísica que evolui até se projetar em uma realidade concreta.
Na física sub-atômica, partículas matrizes (elétrons, prótons, nêutrons, mésons, pósitrons, etc.) se combinam de maneiras diferentes na composição de substâncias diferentes. Na física atômica, elementos (hidrogênio, oxigênio, hélio) estabelecem "ligações" formando compostos, como a água - H2O ou 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio. Note-se que partículas e átomos, invisíveis aos olhos humanos são constituintes de toda a matéria perceptível inclusive os corpos das criaturas. Isto demonstra como, a partir da dimensão do invisível surgem as criaturas na dimensão do visível, ou ainda, o que é invisível
para a vista dos homens pode ser tornar visível com um dispositivo ótico mais poderoso, como um microscópio eletrônico.
A relação do Selo de Salomão com a Cabala e por conseguinte com a matemática reside em um fato evidente: a estrela é uma figura geométrica e, portanto, diretamente associada às relações entre grandezas matemáticas. Como figura geométrica, a estrela é composição de dois triângulos equiláteros (triângulo que tem os três lados iguais e portanto os três ângulos proporcionalmente iguais) e de iguais dimensões (com igual comprimento dos lados). Estas igualdades são um primeiro indicativo de equilíbrio da figura.
Matematicamente, à primeira vista, a estrela está associada ao número 6. Ocorre que este número é um número composto, ou seja, é decomponível, como uma substância química composta homogênea é decomponível em um laboratório. A divisão de um número aos seus componentes mínimos chama-se redução. A redução revela quais são os valores que se relacionam na produção de um resultado. O número 6, reduzido, mostra uma relação entre 3 e 2. O numero 6 = 3x2 e é necessário falar essa proposição para perceber seu significado amplo "3 multiplicado duas vezes", ou um "3" que "se torna em "dois 3". Em operação de soma, 6=3+3 e ambas as operações, adição e multiplicação são apenas códigos que representam uma igualdade abstrata: 3x2= 3+3 =6. Decompor um número é como descobrir os genitores, a origem, o como se constituiu este número. Pitagorigamente, decompor um número é encontrar a essência de um Ser. Conhecendo o número que representa um Ser ou uma situação da realidade terrena, poder-se-ia, teoricamente, conhecer a essência, a causa primordial de tal Ser ou situação.
Quem usa a estrela, como um objeto, um colar, um anel, ou coloca sua figura em um ambiente, está fazendo uma declaração de adesão aos significados que ela encerra. Voltando à "entidade metafísica Número 3", ainda de acordo com Pitágoras e numerosos outros mestres esotéricos, tal Número corresponde a uma "entidade" muitíssimo elevada em termos espirituais ou, de pureza energética: Aquele a quem todo mundo chama de Deus e que todas as religiões descrevem como sendo "o Um que é Três".
A teologia católico-cristã ocidental reconhece esta concepção à qual denomina de Santíssima Trindade explicando que EM Deus, que é UM, coexistem TRÊS aspectos que se manifestam no ato de Criação. Estes três aspectos são: Pai, Filho e Espírito Santo. Criador, Criatura e a Mente Una, esta última, que opera a união indissolúvel dos dois primeiros. Quanto ao modo como Deus pode ser TRÊS EM UM, esta é uma questão cuja resposta é
simplesmente inacessível à inteligência humana no seu estágio atual de evolução. Os teólogos chamam esta condição de inacessibilidade de "Mistério".
Uma vez que se admita DEUS TRÊS EM UM é preciso esclarecer que este é o estado do Ser Criador em circunstância de repouso, de não-criação, estado também misterioso que o hinduísmo denomina Pralaya ou Noite de Brahma. Os físicos contemporâneos afirmam, de forma semelhante, que o Universo existe em dois estados simultâneos que compreendem o SER e o NÃO-SER, ou ainda, Universo Objetivo e Universo Subjetivo. O triângulo com o vértice (ponta) para cima é uma representação geométrica de Deus em seu estado mais puro e elevado, sutil, abstrato, não manifestado. Quando Deus se manifesta ou cria, projeta suas infinitas possibilidades de SER em uma constituição densa, material, física, concreta, em uma escala ontológica (de formas de ser) que compreende diferentes graus materialidade. Retomando a análise do triângulo: voltado para cima, representa Deus em sua misteriosa condição de Trindade, a Realidade Celestial ou Espititual. Em oposição, o triângulo com vértice para baixo, significa a Criação de Deus, Realidade Terrena ou Material. A estrela de seis pontas é, portanto, o signo da união dos dois triângulos e, portanto, signo da união entre Criador e Criatura, do Homem unido a Deus.


Em sua obra Dogma e Ritual da Alta Magia, o ocultista francês do século XIX, Eliphas Levi, inclui o seguintes comentários sobre o Selo de Salomão:
“ O verbo perfeito é ternário, porque supõe um princípio inteligente, um princípio que fala e um princípio falado. (...) O ternário está traçado no espaço pela ponta culminante no céu,
o infinito em altura, que se une por outras linhas retas ao oriente e ao ocidente. Mas a esse triângulo visível, a razão compara outro triângulo invisível, que ela afirma ser igual ao primeiro; é o que tem por vértice a profundeza e cuja base virada é paralela à linha horizontal que vai do oriente ao ocidente. Estes dois triângulos, reunidos numa só figura, que é a de uma estrela de seis raios, formam o signo sagrado do Selo de Salomão, a estrela brilhante do macrocosmo. A idéia do infinito e do absoluto é expressa por este signo, que é o grande pantáculo, isto é, o mais simples e o mais completo resumo da ciência de todas as coisas. A própria gramática atribui três pessoas ao verbo.


A pessoa que fala; a pessoa a quem se fala; a coisa de que se fala (pronome pessoal em primeira pessoa, pronome pessoal em terceira pessoa e objeto). O princípio infinito, ao criar, fala de si mesmo para si mesmo. (LEVI, p 90. Pensamento, 1993)
... as formas são proporcionais e analógicas à idéias que as determinou; são o caráter natural, a assinatura desta idéia (...) e desde que evocamos ativamente a idéia, a forma se realiza e se produz. (...) O duplo triângulo de Salomão é explicado por São João de modo notável. Há, diz ele, três testemunhos no Céu: o Pai, o Logos (Filho) e o Espírito Santo, e três testemunhos na Terra: o enxofre, a água e o sangue. São João está, assim, de acordo com os mestres da filosofia hermética (...) o enxofre significa "o éter" (espírito), a água é anima, a força vital e o sangue, é a carne a matéria, a terra, os corpos. (...) No grande círculo das evocações (operações mágicas), ordinariamente é traçado um triângulo, e é preciso observar bem de que lado deve ser posto o seu cimo. Se supõe que o espírito vem do céu, o operador deve ficar no cimo e colocar o altar da fumigações na base; se deve subir do abismo, o operador ficará na base (...) Além disso, é preciso ter na fronte, no peito e na mão direita o símbolo sagrado dos dois triângulos reunidos, formando a estrela de seis raios (...) e que é conhecida, em magia, sob o nome de pentáculo ou Sêlo de Salomão." (LEVI, p 254. São Paulo: Pensamento, 1993.) “
Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, cujo lema é "Não há religião superior à verdade" e cuja filosofia resgata textos sagrados hindus, também comenta o significado da estrela, que adverte "é erroneamente denominada Selo de Salomão", no quarto volume de A Doutrina Secreta:
“... o número seis foi considerado nos Antigos Mistérios como um emblema da Natureza física porque o seis é a representação das seis direções de todos os corpos, as seis direções que compõem a sua forma, a saber: as quatro direções que se estendem no sentido dos quatro pontos cardeais, norte, sul, leste e oeste, e as duas direções de altura e profundidade que correspondem ao Zênite e ao Nadir. (...) A mesma idéia se encontra no duplo triângulo equilátero dos hindus (...) no seu país chamado signo de Vishnu, o Deus do Princípio Úmido e da Água (...) o triângulo inferior, com seu vértice voltado para baixo, é o símbolo de Vishnu (...) ao passo que o triângulo com o vértice para cima, é Shiva, o Princípio do Fogo... (BLAVATSKY - v. IV - p 161. São Paulo: Pensamento, 2003)


Quadrado


O quadrado exprime a oposição das forças ativas e passivas para construir um equilíbrio, ou seja, algo palpável. É por esta razão que ele é particularmente a imagem da forma, do material.
OBS.: As figuras geométricas em geral tem seu sentido melhor definido analizando-se o número de pontos que ela contém. Quando a figura for mais complexa, analisamos o número de pontos externos, como na Estrela de Davi ( cinco ) e Selo de Salomão ( seis ).


Alef ( ou Aleph )


É a primeira letra do alfabeto fenício, ele representa o início de um novo ciclo, algo que está para surgir.


Lemniscata


A palavra Lemniscata vem do latim “ornada de fitas“; sua forma, um oito ( 8 ), lembra um laço de fitas.


Yin / Yang


A figura representa dois dragões, cada um perseguindo a cauda do outro em um movimento contínuo. Esta figura representa polos: positivo e negativo, luz e escuridão, masculino e feminino. No Tarô, ele geralmente aparece representado pelas cores azul ( passivo ) e vermelho ( ativo ).
O “ dragão “ yin está em cima, o “ dragão “ Yang está embaixo. Eles estão em sua posição de harmonia em que os movimentos vão um ao encontro do outro. O Yin, escuro, está do lado da luz; o Yang, luminoso, ocupa o da sombra. As forças atuantes são invisíveis, só os seus efeitos podem ser percebidos. É essa posição de equilíbrio dinâmico que produz o movimento circular. Cada um dos dois “ dragões “ participa da natureza um do outro, o que é indicado pelo fato de que o “ dragão possui um olho de valor inverso, e cada um se funde no outro.


O Sol e a Lua


Quando estão na mesma carta se apresentam como polos e geralmente vem sob outras formas, mas se estiverem em cartas separadas devem ser analisados segundo o contexto do arcano, através do seu papel dentro da carta.


Os Objetos dos Naipes - Bastão ( Paus )


Significa o cetro de poder, ação, intelectualidade.
OBS.:Nem sempre o bastão virá tão claramente expresso nas cartas, ele pode vir como bengala, cetro, etc. Neste caso ele deve ser analisado pela qualidade do objeto, ou seja, uma bengala pode significar uma ajuda, um apoio, enquanto que um cetro geralmente é vinculado à idéia de autoridade. Dependendo do cetro saberemos que tipo de autoridade.


Os Objetos dos Naipes - Taças ( Copas )


Significa receptividade, passividade, emoção.


Os Objetos dos Naipes - Espada ( Espadas )


Significa violência, atividade física, ação.

Os Objetos dos Naipes - Moeda ( Ouros )

Significa a matéria.


OBS.:Todos estes objetos podem vir em uma carta disfarçados, representando os quatro elementos da natureza: ar ( ouros ), paus ( fogo ), Copas ( água ) e espadas ( terra ).


Livro


Significa a fonte de sabedoria, necessidade de se aprimorar, de se conhecer.


Asa



Significa necessidade de voar, possibilidade de ascensão ou mesmo, livre acesso às camadas espirituais mais elevadas.


Escudo ( Brasão )


Significa uma proteção, defesa e serve como elo de ligação ou um filtro que liga as energias terrestres às celestiais.

Lanterna


Presente apenas no Arcano 9, representa a procura por algo, um esforço em conseguir alguma coisa.


Representa o equilíbrio entre o bem e o mal, a justiça.


A cobra mordendo o próprio rabo ( Urobolos )


A força que move o universo é representada por polos. Na antiguidade esses polos eram considerados como cheio e vazio. O cheio será representado pela cauda da serpente, o vazio pela sua cabeça e o seu corpo representará o círculo.
A serpente está enrolada sobre si mesma de tal modo que sua cabeça ( vazio-atrativo-passivo ) tenta continuamente devorar sua cauda ( cheio-repulsivo-ativo ), que foge num eterno movimento.


A força que move o universo é representada por polos. Na antiguidade esses polos eram
considerados como cheio e vazio. O cheio será representado pela cauda da serpente, o vazio pela sua cabeça e o seu corpo representará o círculo.
A serpente está enrolada sobre si mesma de tal modo que sua cabeça ( vazio-atrativo-passivo ) tenta continuamente devorar sua cauda ( cheio-repulsivo-ativo ), que foge num eterno movimento.
Esse ciclo contínuo representa a força que move as coisas e é neste sentido que esta figura aparece no Tarô.


A serpente, chamada Urobolos, se cria, alimenta e transforma engolindo a própria cauda. Sua forma circular representa o estado original da natureza inconsciente, o ventre primeiro antes da criação dos opostos e o estado de inteireza, a união dos opostos, desejada no fim da jornada. Na iconografia alquímica a cor verde se associa com o início enquanto que o vermelho simboliza a consumação do desejo do mago.

2 - Análise das cores no Tarô

Análise das cores no Tarô
É importante salientar a diferença entre as cores no Tarô e a cromoterapia. A cromoterapia é mais ampla e se apresenta em influência direta sobre o ser humano, as cores no Tarô, embora tenham significados muitos semelhantes, são bem restritas e dão margem a pouco aprofundamento. Desta forma, podemos dizer que a cromoterapia se aplica ao Tarô mas o Tarô não se aplica à cromoterapia.
As cores presentes no baralho são:
vermelho: significa ação, violência,agressividade, impulsividade, dinamismo,sexualidade, virilidade.
Azul: Significa passividade, introspecção, ponderação, indecisão.
Amarelo: Intelectualidade, inteligência, atividade ( mas não como no vermelho ).
Verde: Representa renovação, algo a surgir, a crescer, a se desenvolver.
Branco: representa a pureza, a alma, a perfeição, a essência do ser.
Negro: Coisa ou processo oculto, ainda não revelado.

3 - Direção e Posição da Figura

Direção e Posição da Figura


Direção da figura sob o ponto de vista horizontal:


Figura virada para a esquerda – representa o passado;
Figura virada para a frente – representa o presente;
Figura virada para a direita – representa o futuro.


Direção da figura sob o ponto de vista vertical:


Figura em pé – representa acontecimentos próximos, ligados ao presente;
Figura sentada – representam acontecimentos que precisam de um certo tempo para acontecer, podendo estar sofrendo influências do passado, o que pode explicar a demora.


Direção do olhar da figura:


Quando houver mais de uma figura na carta deve-se analisar o olhar da figura principal.
Olhar para baixo – representa acontecimentos ou ações ligadas ao passado, mas interferindo nos assuntos presentes;
Olhar para diante – direita ou esquerda, segundo um plano horizontal, significam acontecimentos atuais, aqueles que se desencadearão presentemente;
Olhar para cima – Significa possibilidade de ação ou de liberação.

4 - Arcanos Maiores do Tarô


4 - O Louco – Arcano 0 ( ou XXII )

“ Se o homem persistisse em sua loucura tornar-se-ia sábio “
Willian Blake




Detalhes importantes:
A sacola;
O bastão;
O bastão sendo segurado despreocupadamente;
O cão;
O cão o ataca e ele permanece indiferente;
As cores da roupa;
As plantas brancas e verdes.


Simbolismo da carta:
O corpo da figura é vermelho e verde, seus membros cor de pele, seus ombros azuis, seus pés vermelhos, isso representa um conflito de emoções, é como se a figura tivesse vontade de ser ativo mas não faz nada para isso. O amarelo no chapéu representa a vontade atuando, mas mesmo assim não existe uma definição, as partes vermelhas representam uma mente ativa. O cabo que segura a sacola cor de pele é azul ( bem claro ), representando a tentativa de união entre o imperfeito ( humano ) e o perfeito ( divino ). A sacola contém as instruções de que ele dispõe para seguir o seu caminho, ela leva o potencial para se chegar à perfeição ( arcano XXII ) ou para iniciar a jornada do conhecimento ( arcano 0 ). O bastão é carregado despreocupadamente , mostrando a falta de interesse em se impor, em tomar atitudes. O cão rasga sua roupa sem que ele tome providências, ou seja, despreocupação em relação às coisas. Esse cão simboliza suas emoções ( desejos, situações, fatos ) que o perseguem, embora ele as ignore. As plantas representam a possibilidade de transformação. O louco é a única figura que olha para cima, isso representa a possibilidade de ação ou de libertação, reafirmando o significado das plantas.
OBS.: Este arcano é muito extremista, já que pode vir no início do jogo como iniciante na trilha do conhecimento ou no final como a perfeição atingida.
OBS.: A roupa de bobo da corte é apenas um modo de expressar o fato de a figura não levar as coisas à sério, seja porque não conhece e não se interessa ou porque já conhece tudo.


Aspectos Analíticos:



A cabeça e os ombros formam um triângulo ascendente;
A direção do olhar;
A posição da figura.


Posição Correta: Passividade, início de um processo, possibilidades, novos horizontes se abrindo, empolgação, tomada de rumo.
Posição Invertida: Impulso cego, falta de direção, inconseqüência, falta de amadurecimento ( não está nem aí para as coisas ), irresponsabilidade.
Sentido Esotérico: O homem tem tudo o que precisa para chegar à perfeição, basta olhar e avaliar o que tem e saber tomar o rumo certo.
Conselho: Dê mais valor às suas próprias qualidades pois com elas você poderá conseguir tudo o que deseja.
Características Psicológicas: Pessoa distraída, descansada. Não liga para nada, não se preocupa com as coisas, embora todos saibam que tem potencial.

5 - O Mago – Arcano I

“ De outras coisas nunca farás o um,
enquanto não te houveres primeiro, convertido no um.”
Dorn





Detalhes Importantes:
Os quatro elementos da natureza disfarçados sob a forma de objetos em cima da mesa ( matéria );
A oposição cetro / moeda;
A bolsa;
O número de pés da cama;
As várias cores que formam a figura;
As plantas no chão.


Simbolismo da carta:
As cores da roupa do Mago estão em harmonia, representando que há vários caminhos à escolher. Seu chapéu forma a Lemniscata nas cores amarela verde e vermelha, representando a agressividade se transformando em um pensamento lógico e claro para que o Mago possa seguir o seu caminho em direção ao desconhecido.
Seus cabelos são amarelos, representando a pureza e a formação de idéias e aspirações. Seus Braços formam o Aleph, que marca o início de um novo ciclo. Seus ombros formam um círculo representando a espiritualidade. Em cima da mesa quadrada ( matéria ) com três pés ( elevação do material ao espiritual ) estão disfarçados os quatro elementos da natureza: Terra ( moeda / círculo ), Água ( taça / cálice ), Fogo ( punhal / espada ) e Ar ( bastão / cetro ), representando o não conhecimento de suas potencialidades, isto é confirmado pelos objetos em sua mão: o cetro e a moeda ( oposição ) representando a ambiguidade espírito / matéria. A bolsa em cima da mesa representa coisa que ainda não forma descobertas, potenciais ainda ocultos para o Mago. As plantas no chão representam a destruição de uma antiga concepção de vida e o início de outra. O Mago usa sapatos amarelos, representando que o seu caminho é o espiritual. A figura do Mago está virada para a direita e olhando para a esquerda representando a vontade de libertação em busca de novos caminhos, mas como toda libertação exige uma destruição de uma concepção adotada anteriormente, ele ainda se prende ao seu antigo modo de vida. O Mago está em pé, representando que em breve ele tomará uma decisão, que será a de prosseguir o seu caminho em direção à busca de conhecimento.


Aspectos Analíticos:



O chapéu forma a Lemniscata;
Os ombros formam círculos;
A mesa forma um quadrilátero;
Os braços formam o Aleph;
A direção do olhar;
A posição da figura.

Posição Correta: Início de atividades, elevação espiritual, início de uma " jornada ", empenho para se impor, falar e escrever, inteligência elevada, capacidade de aceitar desafios, possibilidade de acabar com uma antiga concepção de vida e iniciar outra melhor, saída de um emprego visando a melhoria.
Posição Invertida: Desconhecimento sobre o que fala, charlatanismo, medo de coisas novas, enganação.
Sentido Esotérico: representa a ingenuidade humana perante as possibilidades que a vida nos dá, a falta de consciência sobre suas potencialidades espirituais e físicas.
Conselho: O Mago têm que tomar cuidado pois pode receber muitos desafios, por isso, é bom estar atento à sua capacidade de julgar, de preferência não aceitando nenhum. Reflita sobre suas ações passadas mas sem prender-se a elas, pois são degraus que levam em direção à ações presentes e futuras.
Características Psicológicas: Representa o homem sonhador, que têm tudo o que precisa na vida mas não sabe ou não dá valor a isso. É realmente um mago, com tendência a procurar o desconhecido e desvendá-lo. É o tipo de pessoa persuasiva, que sabe o que quer e geralmente não se deixa levar pelos outros pois sabe que isso poderá prejudicar o seu desenvolvimento.

6 - A Papisa – Arcano II

“ O mundo mudará menos com as determinações do homem
do que com as adivinhações da mulher “
Claude Bragdon




Detalhes Importantes:
O livro;
As asas disfarçadas atrás da figura;
A figura está sentada;
As cores azul e vermelha, predominantes.


Simbolismo da carta:
Na cabeça da Papisa existe uma corôa em amarelo e vermelho representando o predomínio do intelectual. A cabeça e os ombros da figura formam o triângulo ascendente da espiritualidade e a parte inferior da cabeça denota o materialismo, mas como existem elementos brancos, amarelos e azuis no quadrado não é materialismo excessivo e sim moderado. A Papisa, aparentemente calma, é na verdade uma pessoa enérgica e determinada, mas poucos sabem destas qualidades pois ela as esconde embaixo de seu manto. Ela precisa se cobrir com o manto azul para que possa ter paz para fazer uma introspecção e libertar seu verdadeiro eu. Aparentemente calma e sensível, quando cativada, a Papisa apresenta um a enorme força interior, dinamismo e sexualidade. Atrás da Papisa existem asas que a elevam ao mundo espiritual. O livro significa a fonte da sabedoria e a busca do conhecimento ( fonte de consulta, de apoio ). Ela está virada para a esquerda e sentada, representando que o seu encontro com a sua alma precisa de um determinado tempo para acontecer pois a Papisa ainda se prende a acontecimentos passados.


Aspectos Analíticos:



O tronco e a cabeça formam um triângulo ascendente;
A parte inferior da cabeça forma um quadrilátero;
A direção do olhar;
A posição da figura.

Posição Correta: Idéias de última hora, segredos, coisas escondidas, silêncio ou necessidade de silêncio para melhor se compreender.
Posição Invertida: Preguiça, intenções hostis, pessoa falsa, mentiras.
Sentido Esotérico: Desenvolvimento de uma vida silenciosa e contemplativa, necessidade de retornar ao âmago espiritual e intelectual, necessidade de se guardar, de não se expor, percepção das necessidades espirituais.
Conselho: Não se prenda ao passado e nem se entregue inteiramente, antes de fazer isso conheça suas potencialidades.
Características Psicológicas: Representa a mulher que tem medo de se expor antes de estar consciente de suas forças interiores, a Papisa precisa de um tempo para se conhecer e se descobrir, só com este conhecimento interior ela poderá se tornar uma pessoa feliz e realizada. Para isso ela precisa parar de pensar no passado e tomar uma atitude correta em relação a sua vida, mesmo que para isso seja necessário um certo esforço.

7 - A Imperatiz – Arcano III

“ A geração é o mistério pelo qual o espírito se une à matéria;
em razão disso, o Divino se torna humano. “
Papus





Detalhes Importantes:
O cetro;
O escudo;
O brasão entre o céu e a terra;
As asas da figura;
A figura está sentada;
As cores azul e vermelha, predominantes;
A planta no chão.


Simbolismo da carta:
A Imperatriz usa uma corôa vermelha e amarela representando sabedoria e dinamismo, a corôa tem a forma de uma flor, representando a pureza, a ingenuidade sobre suas potencialidades. A cabeça e os ombros formam um triângulo ascendente azul e as pernas formam o quadrado da matéria representando dois lados bem contrários, o da forte espiritualidade ( azul ) e o do forte materialismo ( vermelho ), isto representaria um conflito se não fosse a presença do escudo com o brasão que contém uma águia amarela com as asas apontadas para cima.
O escudo significa autoridade moral, espiritualidade, ele funciona como um filtro que guia as energias materiais em direção ao espiritual – as asas da águia estão viradas para cima. O cetro amarelo significa que para alcançar a plenitude espiritual é necessário sofrimento no plano físico. As asas da figura à elevam espiritualmente e são ajudadas pela planta que transforma o lado material e o eleva. As pernas representam ação, inquietude, pois são vermelhas. A Imperatriz está sentada e seu olhar está para adiante representando a preocupação em se elevar e que essa elevação pode se desencadear presentemente ou demorar para acontecer, dependendo unicamente de sua própria vontade.


Aspectos Analíticos:




O tronco e a cabeça formam um triângulo ascendente;
A parte inferior da figura forma um quadrilátero;
A direção do olhar;
A posição da figura.

Posição Correta: Sabedoria, força espiritual,ação, inquietude, evolução em todos os sentidos, progresso das forças da civilização.
Posição Invertida: Frivolidade ( futilidade ), vaidade, falta de senso prático, prodigalidade excessiva mal direcionada, esterilidade.
Sentido Esotérico: Representa o domínio do espírito, a sua compreensão, simboliza a pessoa que sabe lidar com as coisas materiais, representa a sabedoria canalizada.
Conselho: Aumente sua sabedoria, procure absorver o máximo de informações pois só assim poderá lidar com os problemas materiais.
Características Psicológicas: Pessoa extremamente inteligente, mais não se gaba deste fato, pessoa que sabe lidar com dinheiro, autoridade. É uma pessoa calma e compreensiva.

8 - O Imperador – Arcano IIII

“ Um se transforma em dois, dois se transforma em três,
e do terceiro vem o um como o quarto. “
Maria Prophetisa





Detalhes Importantes:
O cetro;
O escudo;
A figura está sentada;
As cores azul e vermelha predominantes;
A planta no chão.


Simbolismo da carta:
O chapéu do Imperador representa crescimento interior e suas cores, vermelho e amarelo denotam ação, inquietude, regida por muita sabedoria. Seu rosto representa o conhecimento adquirido com a experiência, seu cabelo e sua barba branca denotam o conhecimento da essência do ser, desenvolvido através do conhecimento interior. Seu cetro o seu poder, sua autoridade, que será seguida de sabedoria e justiça, mas só será conseguida com sofrimento, terá que esquecer certas atitudes e hábitos. Apesar de parecer difícil perder certos hábitos, o Imperador está empenhado em fazê-lo. Seu cordão amarelo com uma jóia redonda branca significa riqueza material e espiritual. Esta riqueza é frisada também pelo fato de o Imperador segurar seu cinto amarelo ( ouro ). Devido a sua forte autoridade e poder o Imperador têm que aparentar atividade, ação e até mesmo agressividade, mas no fundo ele é uma pessoa calma e até mesmo insegura em sua própria vida, talvez porque muitas vezes tenha que arcar com o destino de várias pessoas. Seus pés vermelhos, representam às suas potencialidades. A cabeça e os ombros do Imperador formam o triângulo ascendente da espiritualidade e suas perna cruzadas formam o quadrado da matéria, que se acentua pela cor azul. O escudo com a águia amarela com as asas para cima representa a ascensão espiritual e intelectual. O vegetal representa a regeneração de antigas concepções para adotar novas. O Imperador ainda se prende ao passado e essa libertação poderá ser relativamente rápida ou demorada dependendo unicamente da sua vontade, como o imperador quer esta libertação, isso deverá acontecer presentemente.


Aspectos Analíticos:




A cabeça e as costas formam um triângulo ascendente;
As pernas formam um quadrilátero;
A direção do olhar;
A posição da figura.

Posição Correta: Forte autoridade ou necessidade de consulta à uma autoridade superior, vontade, riqueza, novo emprego em que você terá um cargo superior, subida de posto, ascensão em todos os sentidos, responsabilidade.
Posição Invertida: Dogmatismo, fraqueza de caráter, medo da autoridade, abuso de poder, imobilismo.
Sentido Esotérico: Aspectos favoráveis para uma ascensão em todos os sentidos.
Conselho: Desprenda-se de antigas concepções e não sinta medo de enfrentar o medo por pensar que é incapaz, você tem um incrível poder interior, basta utilizá-lo.
Características Psicológicas: Ser humano que ocupa altos cargos e dita as ordens com diplomacia e justiça, homem cujas decisões podem influenciar várias pessoas, representa a pessoa rica ou não que não precisa de tanto esforço para sobreviver mas mesmo assim gosta de estar ativa.

9 - O Sumo Sacerdote – Arcano V

“ A alma do homem é naturalmente religiosa “
Orígenes





Detalhes Importantes:
O cetro, com o símbolo Papal;
A Cruz de Malta na mão esquerda;
As asas disfarçadas em forma de coluna;
A figura está sentada;
As cores azul e vermelha da figura central e as diferentes cores das figuras laterais.


Simbolismo da carta:
O Sumo Sacerdote tem na cabeça uma tiara em que predomina o amarelo, ou seja, o intelecto. As figuras das tiaras são amarelas, representando a transformação de antigas energias em direção ao espiritual, já que a tiara forma com o dorso o triângulo ascendente da espiritualidade. O rosto com barba e cabelos brancos ( e azuis ) denota o conhecimento do essencial adquirido através do crescimento interior e da experiência. O manto vermelho e a veste azul representam que embora o Sumo Sacerdote aparente atividade e autoridade ele é uma pessoa calma e passiva, mas tem que adotar estas características para se fazer ouvir para os seus súditos, pois somente assim ele obterá o respeito e a credibilidade dos outros. Os braços são verdes e a mão sem luva ( ser carnal ) aponta para a mão com a luva azul ( ser espiritual ) com o desenho de uma cruz, apontando para cima e segurando a cruz tríplice, isso representa a necessidade de se iniciar o estudo das coisas ocultas e esotéricas mesmo que para isso seja necessário um certo sofrimento, sofrimento este que valerá a pena. As pilastras azuis atrás das figuras representam asas que a elevam juntamente com o triângulo para o espiritual. Os dois seres abaixo do Sumo Sacerdote representam os bons e os maus potenciais. O seres abaixo dele representam os bons potenciais e os maus potenciais. Repare que a cabeça das figuras representa o ser humano carnal e suas vestes denotam características diferentes do homem, o primeiro em que predomina o amarelo, com partes azuis e vermelhas representa o ser mais evoluído e o segundo em que predomina a cor vermelha representa o ser menos evoluído. Repara também que as figuras pedem conselhos ao Sumo Sacerdote que os instrui para que possam se elevar. O Sumo sacerdote tem uma visão sobre tudo o que está acontecendo pois a figura está de frente, sentada e o seu olhar é para a direita, ou seja , a ação será rápida ou demorada dependendo apenas da vontade da pessoa ( em seguir ou não os conselhos do Sumo Sacerdote )


Aspectos Analíticos:



O corpo e a cabeça formam um triângulo ascendente;
Os braços formam o Aleph;
A direção do olhar;
A posição da figura.

Posição Correta: Forte autoridade, necessidade de consulta a uma autoridade superior, domínio das coisas ocultistas e esotéricas, dever, consciência, conselheiro, conselhos, generosidade, perdão, doação de conhecimento, ajuda.
Posição Invertida: Moralismo estreito, autoritário, supersticioso, medo das coisas ocultas, conselheiro pedante e incompetente.
Sentido Esotérico: A procura de um mestre para ajudar nas ações a serem tomadas, indecisão sobre alguma atitude relacionada a moral, indecisão sobre o que fazer, sobre o certo e o errado, necessidade de se conhecerem todas as facetas de um problema para tomar uma decisão.
Conselho: Procure alguém em quem você confie e conte-lhe os problemas de sua vida e certamente esta pessoa poderá ajudá-lo, se seguir os seus conselhos. Procure se informar sobre as causas dos seus problemas para ter mais facilidade em enfrentá-los.
Características Psicológicas: Pessoa autoritária e sábia, bom conselheiro, se mantém neutro em relação aos problemas dos outros, sabe olhar os dois lados de uma questão, pessoa que vê as inúmeras possibilidade que tem pela frente sabendo escolher o que melhor lhe convir, pessoa que procura saber o máximo sobre suas possíveis escolhas a fim de tomar a decisão certa, por isso, geralmente entende de vários assuntos e sabe dialogar e dar orientação às pessoas sobre eles.